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De pequenino… se cuida dos olhos

Segundo a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO), 20% das crianças têm alterações do foro oftalmológico. 

Entre as patologias oftalmológicas mais comuns conta-se a ambliopia – “olho preguiçoso” na expressão popular. Esta corresponde a uma anomalia do desenvolvimento visual que leva à diminuição da acuidade visual: aparentemente o olho não tem alterações, mas a sua visão é inferior ao normal. As principais causas são o estrabismo (“olho torto”) e os erros não corrigidos (hipermetropia, astigmatismo e miopia).

Dado que o novo ano escolar já começou há que ter em atenção que as alterações da visão são frequentemente silenciosas e podem ser irreversíveis. Por isso, cabe aos pais ficarem atentos, conduzirem os filhos aos rastreios e consultarem o médico oftalmologista caso existam dúvidas.

O rastreio é recomendado a todas as crianças em três períodos da infância: antes dos 6 meses, aos 3 e 5 anos de idade. No entanto, reconhece-se que até aos 10 anos podem ocorrer as principais transformações, embora o processo possa perdurar durante a adolescência e juventude. Fique atento aos sinais de alerta mais frequentes tais como dores de cabeça, rejeição das tarefas que exigem esforço visual, semicerrar os olhos para ver, esfregar os olhos constantemente, olhos vermelhos ou lacrimejantes, desinteresse pela televisão ou aproximação excessiva dos ecrãs em geral. Para além disto, também deve ficar atento ao dia a dia escolar, no que toca a dificuldades na leitura, erros a copiar do quadro e um mau rendimento escolar.

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